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PLIOMETRIA!

A SUA IMPORTÂNCIA PARA A SAÚDE FÍSICA


Os gestos pliométricos, como correr, saltar e lançar são muito antigos, mas o termo pliometria é relativamente novo, se comparado a outras modalidades que buscam o desempenho esportivo.

O termo pliometria pode ser definido como um movimento rápido com pré-alongamento ou contramovimento que ativa o ciclo de alongamento-encurtamento (CAE) do músculo, e esse efeito, em geral, favorece uma melhora do timing de ativação muscular.

A pliometria melhora a coordenação intra e extra-articular, desenvolvendo, por meio dos exercícios, a força explosiva e a melhora da reatividade muscular do atleta em seus treinamentos e competições. Essa ação gera armazenamento de energia elástica, que é liberada durante a contração concêntrica na forma de energia cinética, transformando, assim, a força pura em força rápida.

Na extremidade superior, a pliometria pode ser empregada no tratamento de síndrome do impacto, em instabilidade de ombro, nas lesões do cotovelo e no pós-cirúrgico de lesões do lábio glenoidal.

Na fisioterapia, os exercícios pliométricos são utilizados nas fases mais avançadas da reabilitação e de retorno ao esporte. Em diversos estudos foi evidenciado que a aplicação de exercícios pliométricos em determinada fase da recuperação funcional do atleta ou de modo preventivo demonstrou ser imprescindível e de grande valor para um retorno mais seguro ao esporte.

Outro ponto importante é em relação à densidade mineral óssea, condição muito comum em idosos e mulheres pós-menopausa, onde alguns estudos sugerem que protocolos de exercícios pliométricos realizados por no mínimo 3x na semana e acima de 52 semanas foram capazes de aumentar significativamente a densidade mineral óssea do fêmur.

Em relação à agilidade, estudos sugerem que protocolos de 12 semanas de exercícios pliométricos, com frequência de 3x na semana, compostos por sprint de 50m, shuttle run, side to side leg bounding, salto em caixote, tuck jump e death jump podem melhorar a capacidade de agilidade de um atleta, em média, 5,7%.

E aí, conseguiu entender um pouco mais sobre a pliometria e a importância de sua implementação nos treinos?


Victor Bittencourt

Fisioterapeuta Esportivo - Aldeia Health Club


Referências:

Padovani I, Ravazi, KAF, Von Groll P, Reis FA. Pliometria e fisioterapia: da avaliação ao retorno ao esporte. In: Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva e da Atividade Física; Bittencourt NFN, Menezes FS, organizadores. PROFISIO Programa de Atualização em Fisioterapia Esportiva e Atividade Física: Ciclo 10. Porto Alegre: Artmed Panamericana; 2020. P. 11-47. (Sistema de Educação Continuada a Distância, v. 1). https://doi.org/10.5935/978-65-5848-029-7.C0001;


Andrews JR, Harrelson GL, Wilk KE. Reabilitação física nas lesões desportivas. 2. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000.

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